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GOA BOOK: As Origens Do Psytrance


A história do Psytrance se inicia na Índia, um pais cheio de cores, sabores e encantos. Toda a aura mística desse país trazia viajantes da Europa e Estados Unidos que queriam fugir do intenso inverno. Goa era o local perfeito, uma ex colônia portuguesa, que além das maravilhas da cultura indiana, praias maravilhosas e as temperaturas acima dos 30 graus, ainda tinha aquele toque deixado pelos europeus. Perfeito.

Na década de 1960 Goa se tornou um local de encontro internacional entre esotéricos, místicos, espiritualizados, anarquistas, pensadores New Age, foras da lei e todo tipo de Freaks. O que essas pessoas dividiam era a oposição à sociedade tradicional ocidental, num momento de efervecência de contracultura.

Vários tipos de encontros e festas aconteciam em Goa, com elementos trazidos pelos viajantes ocidentais. Teatros psicodélicos performáticos nas praias, decorações fluorescentes e elementos retirados da mitologia indiana passaram a ser parte da identidade de Goa. Em 1986 o Dj Frances chamado Laurent teve a ideia de inserir em Goa a nova tendência mundial: a música eletrônica. No início houve certo estranhamento e até certa repulsa por parte da cena em Goa, mas aos poucos muitos foram aderindo as batidas eletrônicas que já eram febre no mundo ocidental.

Alguns artistas reconheceram o grande potencial que a inserção desse novo som tinha e logo passaram a interagir. Goa Gil, um americano que deixou a Califórnia em busca de espiritualidade oriental, foi um desses artistas que protagonizaram a mudança, inserindo elementos e técnicas novas em suas apresentações.

Para a maioria dos estrangeiros, permanecer durante o verão na Índia era extremo, e então voltavam para o verão europeu (mais ameno). Esse contato frequente entre ambas as cenas favorecia a intensa e rápida a troca de conhecimentos. Isso fez com que, naquele momento, Goa se tornasse um centro de inovação na cultura eletrônica, desenvolvendo seu próprio estilo e também de cultura alternativa em geral, sendo apelidado de “Universal Frequency Highway”.

Graças ao desenvolvimento da tecnologia a música eletrônica pode se espalhar rapidamente. DAT (digital audio tape - as fitas) eram uma “mão na roda” para realizar a cópia de tracks. Já nos anos 1980 a possibilidade de produção de música psicodélica com computadores e sintetizadores melhorou ainda mais o processo. Os avanços tecnológicos associados aos encontros frequentes de artistas dedicados em criar, fez com que Goa tivesse uma reputação internacional. Entretanto, as autoridades começaram a se preocupar com a situação e em 1995/96 por ordem judicial as festas foram banidas da região, A solução foi então realizar festas em lugares privados e/ou secretos que não tinham atenção da policia, tornando as festas underground. Nesse momento Goa saiu um pouco do foco dos viajantes Freak internacionais e a Thailandia passou a receber certa atenção.

Esse texto é um resumo traduzido parcial de um dos capítulos do maravilhoso livro Goa Book. Se você quer conhecer mais profundamente a cena Psytrance mundial ou ainda se procura um livro para embasar seus trabalhos acadêmicos (Trabalhos de conclusão de curso, por exemplo) com conteúdo de qualidade, recomendo altamente este livro. Você pode adquirir nesse link abaixo.

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